Comparar as respostas agudas da frequência cardíaca (FC) e da concentração sanguínea de lactato entre os métodos pirâmide crescente e supersérie. Doze indivíduos do sexo masculino (25, 17±3, 64 anos, 80, 33±8, 24 kg, 175, 58±3, 75 cm e percentual de gordura 15, 34±3, 77%) foram submetidos a duas sessões de musculação através da realização dos métodos de supersérie e pirâmide crescente, com uma semana entre a realização dos treinos. Durante a execução dos métodos houve o monitoramento da FC e coleta sanguínea para verificação das concentrações de lactato nos momentos pré, 0’pós, 5’pós e 15’pós sessão de treinamento. Na comparação intragrupos foi realizada a ANOVA para medidas repetidas com post-hoc de Bonferroni. Na comparação intergrupos realizou-se o teste t de Student para amostras pareadas comparando-se os valores de delta (Δ). O índice de significância utilizado foi p< 0, 05. Os resultados mostraram aumento significativo das concentrações sanguíneas de lactato e da FC em todos os momentos pós sessão de treinamento em comparação ao momento pré (p< 0,001). Na comparação intergrupos (valor Δ), as alterações da FC (Supersérie= 73, 6 bpm vs. Pirâmide Crescente= 34, 8 bpm, p< 0,001) e a produção de lactato (Supersérie= 5, 7 mmol/L vs. Pirâmide Crescente= 3, 5mmol/L, p= 0,034) foram significativamente maiores no método supersérie. Conclui-se que apesar de ambos os métodos de treinamento em musculação provocar grande estresse metabólico, o método supersérie proporcionou as maiores alterações agudas.