Bioestimulantes de crescimento vegetal são utilizados no tratamento de semente, pois aumentam a porcentagem e velocidade de germinação. O presente trabalho objetivou avaliar a germinação de sementes de feijão (Phaseolus vulgaris L.), cultivar BRS Esteio, pré-embebidas em diferentes doses de um bioestimulante comercial, composto por 50 mg [L. sup.-1] de ácido indolbutírico, 90 mg [L. sup.-1] de cinetina e 50 mg [L. sup.-1] de ácido giberélico. Os tratamentos adotados foram: 7, 5 mL, 10 mL, 25 mL e 50 mL de bioestimulante por kg de sementes e, um tratamento controle, com pré-embebição em água destilada estéril. Avaliou-se a germinação (%), índice de velocidade de germinação (IVG), comprimento médio da parte aérea (CMPA), comprimento médio das raízes (CMR), biomassa fresca da parte aérea (BFPA), biomassa seca da parte aérea (BSPA), biomassa fresca das raízes (BFR) e biomassa seca das raízes (BSR) das sementes germinadas. A dose de 10 mL [kg. sup.-1] de semente apresentou a maior porcentagem de germinação (84%) e o maior IVG. O mesmo tratamento apresentou significativamente as maiores médias para CMPA, CMR, BFR e BSR. A BFPA e BSPA foram afetadas negativamente pela pré-embebição com bioestimulante. Conclui-se que a dose de 10 mL de bioestimulante por kg de sementes resultou em maior porcentagem e velocidade de germinação, alongamento da parte aérea e das raízes e, incremento da biomassa fresca e seca das raízes, enquanto as diferentes dosagens de bioestimulante no tratamento de sementes de feijão proporcionaram decréscimo no acúmulo de biomassa fresca e seca da parte aérea nas sementes germinadas.