A formação de mudas florestais de boa qualidade morfofisiológica envolve os processos de germinação de sementes, que por sua vez é dependente de potencialidades genéticas. Algumas ações no tratamento prévio de sementes podem auxiliar na germinação. Este trabalho objetivou avaliar a germinação de sementes e qualidade inicial de mudas de jabuticabeira sob diferentes tratamentos prégerminativos: T1–sementes completamente limpas; T2–sementes oxidadas com o fruto macerado; T3–sementes com polpa; e T4–semeadura do fruto com semente. O experimento foi conduzido durante o período de outubro de 2007 a agosto de 2008. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro repetições. Realizou-se a avaliação da percentagem de germinação aos 40, 60 e 90 dias da semeadura, e o cálculo do índice de velocidade de emergência realizado ao final do período. Aos 306 dias após a semeadura foram avaliados os parâmetros morfológicos das mudas, suas relações e o índice de qualidade de Dickson para mudas. Comprovouse que as sementes completamente limpas (T1) ou com endocarpo aderido (T3) foram os tratamentos prévios mais eficazes para os processos de germinação e qualidade da muda formada.