Neste relato de experiência, tecemos reflexões acerca do cotidiano de organizações de culturas populares2 da cidade de Caruaru-PE, a partir da descrição de duas aproximações vividas por nosso grupo de pesquisadoras e pesquisadores: a primeira, referente a um mapeamento das principais dificuldades enfrentadas por mestres, mestras3 e artistas das culturas populares caruaruenses, e a segunda, referente às intervenções realizadas nesse contexto.
Nosso grupo era composto por uma professora e estudantes do curso de graduação em administração (atualmente estudantes de Pós-Graduação em Gestão, Inovação e Consumo) do Centro Acadêmico do Agreste, da Universidade Federal de Pernambuco. Este campus foi fundado em 2006 como resultado do processo de interiorização do ensino público no Brasil, tendo como propósito dirimir as desigualdades no acesso ao ensino superior de qualidade e promover o desenvolvimento local, por exemplo (MENDONÇA, 2015).