Com a massificação do acesso à Internet a noção de agente inteligente tem vindo a entrar gradualmente no domínio público. A grande quantidade de informação disponível leva a que cada vez mais o utilizador necessite de ter ferramentas que lhe permitam efectuar tarefas com um mínimo de supervisão. Nesta dissertação vamos abordar a noção de agente inteligente sobre a perspectiva daquilo que é necessário ter para desenhar, construir e executar aplicações baseadas em agentes num ambiente seguro. Apresentamos uma análise e comparação entre os vários ambientes de construção e execução de agentes existentes, identificando aquilo que cada um deles oferece e necessita para desenvolvermos uma comunidade de agentes interactuantes. Usualmente estes ambientes são designados indiscriminadamente por plataformas, sistemas, bancadas e simuladores, pretendemos também nesta dissertação diferenciar estas noções clarificando quais as propriedades relevantes a cada um delas. Apresentamos um extensão do ambiente de desenvolvimento de forma a incorporar novas ferramentas de construção, nomeadamente, o desenvolvimento assistido de novos agentes, com base na reutilização de peças pré-construídas. A nossa proposta vai no sentido de estabelecermos os princípios base de um ambiente de desenvolvimento, partindo dos problemas e prosseguindo na direcção construção das aplicações. Neste processo os pontos fundamentais são: clarificação dos conceitos relacionados com ambientes de desenvolvimento e execução de agentes; classificação dos ambientes existentes segundo alguns parâmetros fixos; elaboração de um sistema de desenvolvimento de comunidades de agentes, integrando as fases de análise, desenho e construção numa única ferramenta; desenvolvimento de um sistema para geração de aplicações baseadas em agentes a partir de especificações.