O objetivo maior do presente artigo é debater as contribuições do conceito de “plasticidade cerebral” no avanço científico brasileiro, sobretudo no que tange ao ensino e à aprendizagem de línguas. Para tanto, os objetivos específicos do trabalho são os seguintes:(a) debater o conceito de plasticidade cerebral, em relação aos conceitos de plasticidade neural, plasticidade neuronal e plasticidade sináptica, com base na literatura da área;(b) apontar contribuições dos estudos referentes à plasticidade cerebral em diferentes áreas do saber, como a Educação, a Psicologia e as Neurociências, mas com pontual ênfase na área da Linguística Aplicada; e (c) apresentar dados do estado da arte de pesquisas oriundas de Programas de Pós-Graduação–coletados a partir de buscas no Banco de Teses e Dissertações da CAPES–que abarcam discussões referentes à plasticidade cerebral no contexto nacional, com ênfase dada às publicações produzidas em Programas de Pós-Graduação (Mestrado e Doutorado) em Letras/Linguística e suas contribuições ao processo de ensino e aprendizagem de línguas.