A pandemia declarada no dia 11 de março de 2020 mostrou as fraquezas dos sistemas de saúde em caso de crise. Este trabalho relata estes itens como raízes do problema: a falta de respostas rápidas, as falhas de mercado na economia da saúde, a falta de planejamento, de previsões e de análise de risco. Observando-se os acontecimentos em todos os países, percebe-se que não houve medidas planejadas e de contingência, já que não estão sendo utilizadas todas as soluções disponíveis. Na discussão, aponta-se que, com as novas tecnologias, é possível mitigar os impactos para mudar o foco da assistência atual não somente na cura, mas na prevenção e com menores custos. As perspectivas futuras mostram que é possível seguir outro rumo na economia da saúde atual para uma economia de prevenção e de saúde pessoal, reduzindo riscos de pandemias futuras e seus impactos e, sobretudo, usando todas as novas tecnologias disponíveis para se voltar a viver.