O propósito central deste ensaio é discutir a relação entre o processo de internacionalização das organizações, com maior ênfase a Teoria de Uppsala, alianças estratégicas e supply etwork enquanto sistemas adaptativos complexos e o modo de entrada tipo exportação no contexto brasileiro de negócios. A complexidade imposta pela atual dinâmica do mercado continuamente exige um posicionamento das organizações voltado para operações internacionais. A dependência natural dos parceiros externos para comercializar e distribuir bens e serviços das empresas brasileiras exportadoras incorre em uma maior valorização da aprendizagem e compartilhamento de experiência por entre os negócios. A revisão da literatura acerca da internacionalização das empresas consiste na teoria de Uppsala, cujos pilares são aprendizagem sucessiva e incremental, processos de auto-adaptação e network. Redes externas de relacionamento, em menção a fornecedores e clientes ao longo da cadeia, consistem na maior contribuição para o desempenho internacional das organizações, devendo tal sistema de valor ser auto-organizado e adaptativo de modo permitir livre fluxo de idéias e tecnologia e práticas de sucesso entre os elos.