A indústria têxtil tem buscado inovar em seus produtos e processos, como o uso de biotecnologia–entre essas inovações estão o tratamento enzimático, o tratamento biológico e os demais tratamentos (por exemplo, o “bioblasting”), com destaque para os tratamentos enzimáticos com amilases, celulases, catalases, peroxidases e pectinase. Com o objetivo de avaliar a capacidade inovativa das tecnologias envolvidas nesse cenário, foram utilizados os dados dos documentos patentários extraídos da base INPI-BR, do qual foram selecionados 39 documentos de patentes, sendo 38 relacionados à biotecnologia na indústria têxtil depositados até 2013; 24 sobre tratamento enzimático; quatro sobre tratamento biológico; e 10 sobre demais tratamentos. A evolução temporal revelou um pico entre 1996 e 2000, exceto 1999. Verificou-se que os documentos patentários que tiveram sua família originada no escritório americano (USPTO) tiveram mais relevância nos depósitos patentários com foco no tratamento enzimático, no tratamento biológico e nos demais tratamentos.