O estudo do comportamento do concreto ante a carbonatação se dá principalmente por meio de ensaios acelerados que, além do rígido controle das variáveis intervenientes no processo, oferecem baixo custo de execução e velocidade na coleta de dados. No Brasil, assim como em outros países, existe um grande número de trabalhos que procuram aperfeiçoar essa técnica, porém ainda não há um procedimento amplamente aceito que ofereça diretrizes para sua elaboração. Por meio deste trabalho, busca-se apresentar o estado da arte das pesquisas realizadas no Brasil, considerando a necessidade de unir esforços na elaboração de trabalhos futuros com vistas à normalização dos procedimentos de ensaio. Para tanto, verifica-se a necessidade de aprofundar os estudos de carbonatação no que se refere aos percentuais de CO2 empregados, ao tempo e tipo de cura e sazonamento utilizados. Para fins de modelagem e previsão de vida útil, é importante investigar, também, o tamanho das amostras e o tempo de exposição ao CO2, assim como fazer correlações entre ensaios naturais e acelerados para estabelecer coeficientes de aceleração. Essa relação entre os dois tipos de ensaio é imperativa no entendimento do fenômeno e também deve gerar subsídios para as futuras definições normativas.