Este texto consiste em pensamentos acerca da comida e dos encontros possibilitados através da alimentação. Utiliza-se como base epistemológica a filosofia da diferença e a cartografia como caminho para construir a pesquisa, em diálogos com autores de diferentes campos e temas. A comida é pensada num processo que permite encontros entre políticas, culturas, histórias, além de geografias, biologias, ciências, educações e vidas em movimentos que afetam os sujeitos que produzem a comida e dessa se alimentam. Inicialmente, pensa-se nos processos de comer e cozinhar, aprofundando a potência que carrega os encontros a partir da comida e, posteriormente, na força-política presente na alimentação. Durante todo o texto, a comida é pensada como encontro: encontro entre linhas que conecta distâncias, sujeitos, teorias e histórias de vida. Encontros que permitem criar conexões em multiplicidade.