Introdução: A partir da necessidade de reestruturação das instituições de ensino em saúde devido à pandemia da COVID-19, o ensino híbrido vem se destacando como possibilidade de reorganização das atividades educativas. O objetivo: deste estudo foi escrever o desenvolvimento do ensino híbrido na formação de profissionais da área da saúde. Materiais e Métodos: Revisão sis- temática da literatura, baseada nas recomendações da Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA). A pesquisa foi desenvolvida em pares, entre julho a setembro de 2020, em quatro bases de dados eletrôni- cas. Os descritores foram os termos “Educação a Distância”, “Educação Superior”, “Aprendizagem”, “Saúde”, “Enfermagem”, “Medicina”, “Odontologia” e “Fisiote- rapia” e “Ensino híbrido”. Os artigos foram classificados conforme seu Nível de Evidência. Resultados: 49 artigos foram selecionados, entre estudos quanti- tativos, qualitativos e de método misto. Foram encontradas experiências do desenvolvimento do ensino híbrido nos diferentes cursos de formação na área da saúde. Observou-se aplicação do ensino híbrido segundo o modelo de Ro- tação, modelo à la carte e o modelo Flex. Discussão: o ensino híbrido vem ganhando destaque cada vez maior no cenário da educação acadêmica em saúde. Foi visto que, a partir dele, o aluno destaca-se em sua aprendizagem, pois é o principal gerenciador deste processo, aprendendo ativamente por diversos ins- trumentos educativos a partir da condução do professor. Conclusões: O êxito do ensino híbrido pode estar relacionado ao seu caráter inovador, flexível, com boa relação custo-benefício e capaz de tornar os alunos protagonistas do seu processo de ensino-aprendizagem, influenciando no desempenho acadêmico dos alunos.