Movimentos mandibulares na fala: interferência das disfunções temporomandibulares segundo índices de dor

EMG Bianchini, G Paiva, CRF Andrade - Pró-Fono Revista de …, 2007 - SciELO Brasil
Pró-Fono Revista de Atualização Científica, 2007SciELO Brasil
TEMA: as disfunções temporomandibulares podem acarretar alterações gerais nos
movimentos mandibulares devido à modificação nas condições musculares e articulares. A
eletrognatografia, exame computadorizado utilizado para complementar o diagnóstico
dessas disfunções, permite delinear e registrar de maneira objetiva os movimentos
mandibulares, determinando sua amplitude e velocidade. OBJETIVO: verificar as
características do movimento mandibular na fala em indivíduos com disfunções …
TEMA
as disfunções temporomandibulares podem acarretar alterações gerais nos movimentos mandibulares devido à modificação nas condições musculares e articulares. A eletrognatografia, exame computadorizado utilizado para complementar o diagnóstico dessas disfunções, permite delinear e registrar de maneira objetiva os movimentos mandibulares, determinando sua amplitude e velocidade.
OBJETIVO
verificar as características do movimento mandibular na fala em indivíduos com disfunções temporomandibulares e em assintomáticos, por meio de eletrognatografia computadorizada, analisando possíveis interferências dessas disfunções e as implicações de severidade quanto ao índice de dor.
MÉTODO
135 participantes adultos foram divididos em quatro grupos com base nos graus de dor, utilizando-se escala numérica, sendo: zero para ausência de dor, um para dor leve, dois para dor moderada e três para dor grave. Os movimentos mandibulares foram observados na nomeação seqüencial de figuras balanceadas quanto à ocorrência dos fonemas da língua. Os registros foram obtidos com eletrognatografia computadorizada (BioEGN - sistema BioPak).
RESULTADOS
a análise dos resultados mostrou que as diferenças apontadas como significantes para amplitude de abertura e para velocidade de fechamento mandibular, ocorrem entre o grau zero e todos os outros graus de dor. Para velocidade de abertura mandibular na fala, foi obtida diferença estatisticamente significante entre grau zero e grau três. Constatou-se que os movimentos mandibulares na fala são discretos, com componente antero-posterior e desvios em lateralidade.
CONCLUSÃO
a presença de disfunções temporomandibulares acarreta redução das amplitudes máximas de abertura e redução da velocidade tanto de abertura quanto de fechamento dos movimentos mandibulares durante a fala. Os diferentes graus de dor: leve, moderado e grave, parecem não determinar maior redução desses valores.
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