As raízes históricas do telejornalismo apontam dois caminhos distintos entre a Europa e os Estados Unidos. Nascidos de modelos de televisão diferentes, enquanto a Europa praticava o jornalismo engajado, partidário, analítico, os americanos criavam a escola do jornalismo “clean”, asséptico, onde os mitos da imparcialidade e da objetividade são defendidos como verdades inabalávies até hoje. No entanto, a desestatização das televisões européias, fruto do processo globalizante que impõe o modelo liberal como parece ser a alternativa de sobrevivência às emissoras, tem aproximado as televisões públicas cada vez mais do modelo de televisão privada. E o que acontece como telejornalismo? O processo globalizante, que é acima de tudo homogeinizador, tem diminuído qualquer diferença entre os dois modelos de produção telejornalística? E se isso for fato, qual é a escola dominante? Ou seja, assumir as tendências e características globais equivale a adotar o modelo americano?