Essa newsletterfaz uma investigação exploratória dos indivíduos que no momento da candidatura informaram ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nomes associados à posição exercida em igrejas evangélicas, como os pastores (as) e bispos (as), presbíteros, reverendos, apóstolos (as), missionários e irmãos (ãs). O trabalho identifica estes candidatos, verifica por quais partidos se candidatam e qual seu perfil. O fato de algumas denominações evangélicas oferecerem reduzidas exigências para que alguém ascenda à hierarquia eclesiástica, dispensando a posse de diplomas em seminários e faculdades teológicos, demonstra que o acesso a hierarquia eclesiástica não é elitizado. A hipótese a ser testada diz que os evangélicos que se candidatam e também os eleitos à Câmara dos Deputados concentram-se em partidos políticos de direita e apresentam perfil educacional baixo. Os dados confirmam que os evangélicos apresentam candidaturas em partidos pequenos identificados no espectro ideológico como direita e apresentam escolaridade média. Os eleitos são homens, na maioria pastores e bispos com nível educacional médio. A conclusão é a de que, independentemente da posição religiosa e do nível educacional (baixo, médio e alto) possuir carreira política aumenta as chances dos bispos serem eleitos.