Este estudo objetivou comparar a prevalência da Síndrome de Burnout entre professores de ensino fundamental de escolas públicas e privadas. Participaram 117 professores de ensino fundamental provenientes de escolas privadas (54, 7%) e públicas (45, 3%) das cidades de Porto Alegre e Região Metropolitana do Estado do Rio Grande do Sul/Brasil. Os participantes responderam a dois instrumentos autoaplicáveis: Questionário de Dados Sociodemográficos e Laboraise Cuestionario para laEvaluacióndel Síndrome de Quemarse por elTrabajo (CESQT). Realizaram-se análises estatísticas descritivas e o teste do qui-quadrado, que revelaram que a prevalência da síndrome é de 41, 5% entre os professores das escolas públicas e 26, 6% entre os da rede privada. Contudo, não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos (p= 0, 08). Concluiu-se que tanto o contexto público de ensino quanto o privado apresentam estressores que podem levar os professores ao adoecimento, dado que permite refletir que a prevalência da Síndrome de Burnout pode estar mais relacionada à categoria profissional em si do que ao setor de trabalho (público ou privado).